Pix Internacional: o que o avanço do sistema brasileiro nos EUA revela (e exige) das fintechs
Pix Internacional: o que o avanço do sistema brasileiro nos EUA revela (e exige) das fintechs
Pix Internacional: o que o avanço do sistema brasileiro nos EUA revela (e exige) das fintechs. Criado pelo Banco Central do Brasil em 2020, o Pix revolucionou os meios de pagamento no país ao permitir transferências instantâneas, gratuitas e seguras.
Em 2025, o sistema deu um passo histórico: começou a ser aceito nos Estados Unidos, permitindo que brasileiros paguem diretamente em reais no comércio local.
O avanço reforça a força do Brasil no cenário financeiro global e também acende um alerta para o mercado.
Não se trata apenas de inovação. Trata-se de infraestrutura financeira sendo exportada e de uma disputa geopolítica entre sistemas, moedas e regulações.
Neste artigo, vamos analisar o que o avanço do Pix Internacional nos Estados Unidos revela sobre o novo cenário financeiro e quais mudanças ele impõe para fintechs, bancos digitais e qualquer empresa que opere produtos financeiros.
A aceitação do Pix Internacional no varejo americano, por meio de parcerias com empresas como Verifone e PagBrasil, marca uma nova era para os sistemas instantâneos.
Com isso, o Pix deixa de ser uma solução doméstica para se posicionar como infraestrutura de pagamentos de alcance internacional.
Essa expansão segue uma tendência de globalização dos meios de pagamento digitais, colocando o Brasil como referência em inovação regulada.
Países como Argentina, Uruguai, França e agora os Estados Unidos já começaram a integrar o Pix em seus sistemas de varejo, com taxas mais competitivas que os tradicionais meios de pagamento internacionais.
Mais do que uma alternativa rápida, o Pix passa a representar:
Menos dependência das big techs e das tradicionais bandeiras de cartão
Redução de custos operacionais para o varejo
Acesso financeiro com compliance integrado
Soberania monetária digital, com transações feitas em moeda local
Em resposta ao avanço do sistema brasileiro, o governo norte-americano, sob a gestão de Donald Trump, iniciou uma investigação formal contra o Brasil.
A alegação? Práticas comerciais supostamente desleais, com foco no crescimento do Pix.
Essa movimentação ocorre no âmbito da Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, instrumento já utilizado no passado para impor sanções a países considerados como ameaça econômica.
A preocupação norte-americana não está no Pix como tecnologia em si, mas no que ele representa:
Um sistema estatal, gratuito e popular ameaçando o domínio de players como Visa, Mastercard, Apple Pay e PayPal
A capacidade de escalar internacionalmente com respaldo regulatório
Uma alternativa real à dolarização nas trocas comerciais, algo discutido inclusive nas agendas do BRICS
Esse movimento geopolítico evidencia que, no novo cenário global, tecnologia e infraestrutura financeira são também instrumentos de poder.
O avanço do Pix Internacional nos Estados Unidos joga luz sobre uma nova exigência para o setor financeiro: as soluções precisam estar prontas para operar com interoperabilidade, segurança e regulação desde o primeiro dia.
Para qualquer fintech ou empresa que deseje oferecer produtos financeiros, este é o novo padrão mínimo de entrada.
E isso implica em:
Não é mais possível operar com sistemas isolados e informações descentralizadas. A base da operação deve ser segura, auditável e rastreável.
LGPD, KYC, AML, PCI DSS, BACEN, CVM: a operação precisa nascer dentro da conformidade, e não correr atrás do prejuízo depois.
Em um ambiente de transações instantâneas e internacionais, as vulnerabilidades podem escalar muito rápido. Ter uma estrutura antifraude automatizada não é mais diferencial. É premissa.
Crescer sem indicadores, métricas ou automações é escalar o risco e não o negócio.
Diante desse cenário, a James se posiciona como o braço operacional completo para fintechs e startups financeiras que desejam lançar e operar seus produtos com agilidade, conformidade e segurança.
Por meio do nosso método proprietário S.O.F.I.A. — Sistema Operacional para Fintechs Inteligentes e Ágeis, estruturamos toda a operação com base em quatro etapas:
Mapeamos lacunas técnicas, regulatórias e de dados. Definimos com clareza o que precisa ser estruturado para que a operação esteja dentro das normas desde o início.
Implementamos práticas de LGPD, KYC, AML e criamos uma arquitetura de dados sólida, governada e escalável.
Integramos sistemas bancários, criamos o motor de risco, prevenimos fraudes e configuramos a jornada do cliente com automações e segurança.
Estabelecemos indicadores de performance, fluxos de governança, automações e planos de crescimento seguro.
Com esse método, nossos clientes constroem operações financeiras preparadas para o presente e o futuro, inclusive para um cenário de integração internacional como o que o Pix está protagonizando.
O avanço do Pix Internacional nos Estados Unidos não é apenas uma vitória simbólica para o Brasil. É um sinal claro de que o jogo mudou.
No novo cenário financeiro global, vencer não é mais sobre ter a melhor ideia.
É sobre quem tem estrutura, dados, compliance e inteligência operacional para entregar essa ideia com segurança e escala.
A James entrega exatamente isso: uma operação pronta para o mundo real.
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O Globo: “Pix Internacional avança nos EUA e já pode ser usado por brasileiros para pagar em reais no comércio local” – 24/07/2025
CNN Brasil: “Em meio a ataques de Trump, Pix avança nos EUA e já funciona em lojas físicas” – 24/07/2025
Gazeta do Povo: “O que explica o incômodo dos EUA com o avanço do Pix?” – 24/07/2025
Financial Times: “Brazil rallies to defend Pix as Trump administration opens digital trade probe” – 23/07/2025
Passageiro de Primeira: “Pix Internacional: comércios ao redor do mundo começam a aceitar sistema de pagamento brasileiro” – 21/07/2025
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